segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A Carolina

Sim, A Carolina.. não àquela de quem Machado de Assis se despede em seu soneto. Pelo contrário, A Carolina de quem falo, está desabrochando. Está desabrochando em uma mulher e vive seu retorno de saturno a transição saudável... Conflituosa, naturalmente, mas cheia de sensibilidade.

Carol é uma moça muito inteligente, bonita e comunicativa. Tem uma vida cheia de atividades: a carreira, os estudos, dá aulas, namora, se exercita, cuida da alma, do corpo e da mente.

Mas por que a Carol? Tenho um cuidado especial para com a Carol porque vejo nela o início de minha transição (que aliás, ainda vivo a mesma).. A transição de uma mulher lobo. Sim,,, aquela que deseja gritar para o mundo toda a sua essência verdadeira: a liberadade, a criatividade, o amor, a sensualidade, o intelecto, os valores.

Nós mulheres ainda não nos desprendemos do estereótipo de moças comportadas, que devem se casar (não importa com quem), ter uma família feliz e ainda por cima, com todas as conquistas que realizamos, sermos exímias profissionais. Não é muita coisa? E como fica nossa alma com tudo isso? Como olhamos para nossos afetos, como nos colocamos diante de questões conflitantes? Nos tornamos mulheres "brabas" e não encontramos um ponto de equilíbrio como diria Fabio de Melo em "Mulheres de Aço e de Flores".

Sempre tive dificuldades de fazer amizade com mulheres. Mas precisamos nos envolver mais, sermos mais irmãs, mais doces, mais fortes. É urgente que nós mulheres encontremos nossa essência e nossa missão em um mundo tão agressivo. Que olhemos nossa natureza linda de um jeito certo para não darmos lugar à vulgaridade, à futilidade, como também à amarguras, intelectuais fechadas.

Vejo Carol com uma sensibilidade extrema e encontrando seu ponto de equilíbrio. Ainda muito presa ao auto controle para que o cotidiano não saia do esperado. Mas só ela e sua intuição poderão aos poucos administrar tudo isso. Não é a Carolina que se foi de Machado de Assis. É a Carolina despontando na Vida... Buscando a felicidade em sua própria essência sem deixar seu mundo parar.

Vai em frente Carol.

Um comentário:

  1. Oi Baba Yaga!
    Obrigada pela sua visita no meu blog e pelo seu carinho.
    Gostei muito do seu comentário e da expressão "como é bom ser mulher".
    E também achei demais este seu texto. É exatamente isso que eu preconizo: a mulher buscar a sua essência. Estamos fortes e masculinizadas.
    Muito bom mesmo!
    Vc disse que me conhece das minhas palestras? Qual delas? Não estou conseguindo te identificar. Aliás, sou novata em blogs e me atrapalho toda...rsrsrs
    Bjussss

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